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07/07/2011

Precariedade do Instituto de Criminalística preocupa presidente da Comissão de Segurança

A defasagem do Quadro de Próprio dos Peritos Oficiais do Paraná tem reduzido o trabalho do Instituto de Criminalística a apenas 40% da sua capacidade de atuação. Com poucos profissionais na ativa, o IML vem convivendo com a sobrecarga de peritos e auxiliares e, consequentemente, com o atraso de laudos e provas de crimes estocadas, estrutura sucateada e poucos equipamentos.

A falta de pessoal atinge todas as funções existentes na Polícia Científica. Alguns auxiliares, por exemplo, acabam realizando várias tarefas, como o recolhimento e manipulação de cadáveres em vias públicas e hospitais, entre outras atividades.

Para garantir a ampliação do quadro dos peritos oficiais, o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes, vem insistindo na elaboração de um projeto especifico para a promoção dos funcionários mais antigos que estão na classe de acesso. Peritos e auxiliares raramente são promovidos dentro de suas carreiras, o que vem impedindo a criação de novas vagas. “O efeito disso é a superlotação das classes de acesso e impedimento de novas contratações por falta de vagas, apesar da existência de aprovados em concurso público de 2007 na espera”, lembra Moraes.

Atualmente, o quadro possui 172 peritos criminais, cerca de 40% do necessário (500). A defasagem também atinge os médicos-legistas. Dos 300 profissionais necessários, o Instituto de Criminalística conta com apenas 120. O mesmo ocorre com as funções de químico-legal e toxicologista, que das 60 vagas necessárias para cada, só 24 são ocupadas.

“O governo precisa mandar o quanto antes para o Legislativo um projeto para a abertura de novas vagas. Além disso, também precisa criar mecanismos legais para a promoção de peritos, permitindo assim a entrada de novos profissionais”, insiste Moraes.