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08/07/2011

Deputado sugere mapeamento dos bairros violentos

O presidente da comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes, voltou a insistir com o governo no mapeamento dos crimes cometidos em bairros que mais sofrem com a violência, como Cajuru, Uberaba, Sítio Cercado e CIC. “São bairros que precisam de uma atenção especial e que devem ficar mais seguros com a implantação de módulos policiais”, defendeu.

Além dos módulos, o parlamentar defende a presença frequente do BOPE na região. “O Paraná precisa estabelecer uma estratégia rígida contra criminalidade, a qual inclua a melhor distribuição dos efetivos e criação de batalhões e companhias”, sugere o parlamentar.

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa está organizando uma série de seminários e audiências para debater políticas de combate à criminalidade no Paraná. Segundo Moraes, a discussão dos problemas relacionados à segurança deve ser levado diretamente aos que mais sofrem com a falta de dela.

Durante os encontros, a comissão vai colocar em pauta a experiência de outros estados que aumentaram os investimentos em segurança e conseguiram, com isso, reduzir consideravelmente os índices de crimes contra a vida. A capital paulista, por exemplo, registrou, no primeiro semestre deste ano, uma média de 10,8 homicídios para cada 100 mil habitantes, enquanto Curitiba convive com números bem mais desanimadores, com 40 casos para cada 100 habitantes. São Paulo e Porto Alegre possuem índices aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ao contrário da capital paranaense, que convive com uma epidemia de homicídios.

O presidente da Comissão de Segurança Pública voltou a afirmar que vai insistir junto ao governo que sejam incluídas no cronograma de ações do governo para este ano medidas de combate à criminalidade, entre elas a contratação de pelo menos 2 mil policiais militares e mil civis. “É indiscutível a necessidade de ampliação do policiamento em regiões violentas”, comentou Moraes. Cerca de 95% dos crimes contra a vida praticados em Curitiba tem origem no tráfico de drogas. “O combate às drogas precisa de policiamento mais bem aparelhado”, diz.