O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes, voltou a cobrar do governo o pagamento imediato do Subsidio para policiais e bombeiros militares. Após solicitação feita pelo parlamentar, o Executivo criou uma comissão para analisar a viabilidade de implantação da emenda 29 dentro de 60 dias.

Com a formalização da comissão, Moraes vai intensificar o diálogo com o governo para que a emenda seja implantada ainda este ano. De acordo com o deputado, se ao final do estudo o governo concluir que não pode pagar o Subsidio em uma única parcela, a negociação deve girar em torno do pagamento parcelado. “Sabemos que a folha de pagamento do Estado já está comprometida em mais de 60% da margem permitida , por isso o pagamento parcelado da emenda não pode ser descartado”, ressaltou. Neste caso, Moraes defende o inicio imediato do pagamento.

Concluído o estudo sobre o impacto financeiro sobre a folha da SESP, “o governo deve se adequar ao pagamento, mesmo que seja parcelado”, defendeu. Segundo cálculos feitos pelo deputado, um policial de primeira classe poderá receber, com a implantação do Subsidio, um salário de até R$4 mil. A emenda poderá elevar o salário de um Coronel para R$18 mil. Como os números ainda não são oficiais, a Comissão de Segurança Pública não pode divulgar informações completas. “Iremos lutar por salários justos para a categoria, sobretudo para os Praças, que recebem valores consideravelmente abaixo das suas necessidades”, afirmou.